domingo, 30 de maio de 2010

Entrevista com Walter Brito Neto

Walter Correia De Brito Neto iniciou cedo a vida publica aos 18 anos como suplente elegeu-se como titular no cargo para o mandato 2005-2008. Atualmente é deputado federal. Cursa direito na FACISA e administração na Universidade Estadual da Paraíba.

1- Como surgiu o interesse de seguir a carreira política?

Por ver a realidade social difícil em que vivemos, e querer tentar mudar essa realidade, me instiguei a entrar na vida política, tive o incentivo dos meus amigos e familiares, a principio resisti, mas era algo que estava dentro de mim e acabei seguindo nessa carreira que acho muito importante principalmente para a juventude, por que na verdade temos uma identificação natural, por que tem problemas dos nossos tempos em que nos os viveremos e os mais velhos não viveram. Tenho me colocado sempre a disposição da Paraíba e do nosso país para ser o porta voz de uma nova geração.

2- O fato de ter familiares neste meio influenciou na decisão?

Influencia. Eu tenho os dois lados da família são relacionados na política. Acho que a convivência familiar/ política nos estimula quando podemos ver nos familiares referencias positiva. Tenho, na minha família, bons exemplos e acho que eles me incentivaram para hoje eu esta na vida política.

3- Como você lida com as criticas que inevitavelmente surgem quando se escolhe essa profissão?

As criticas são naturais por que fazem parte da democracia, do contraditório, e é importante e bom que elas surgem, as criticas construtivas, o que não são bem vindas são as críticas destrutivas que são tentativas de difamação calunia, injuria isso a gente não gosta, sempre repudiem essas atitudes e as tenho combatido.

4- O que você destaca na sua carreira política até o momento?

Primeiro acho que a defesa minha por duas instituições que as tenho como as mais importantes, a família, a igreja, também a minha cidade e o meu estado, e as bandeiras que estão relacionadas ao futuro da juventude. Temos focado através de elaboração de leis, discursos, ações e iniciativas voltadas para essas áreas. Acho que esses têm sido meu ponto principal.

5- O fato de ser um político jovem ajuda a perceber com mais clareza as dificuldades enfrentadas pelas pessoas dessa faixa etária?

Com certeza, enfrentamos muita resistência, principalmente quando cheguei ao congresso nacional, pois já tinha muitas figuras, legendas políticas nacionais, e muitas vezes elas nos desprezam não nos tratam com a devida atenção em relação aos demais parlamentares, mas quando temos uma personalidade, uma convicção, um objetivo a realizar, não nos apegarmos a isso.

6- Você tem algum projeto direcionado aos jovens?

Nos defendemos alguns projetos que já existem. Existe a PEC da juventude, no congresso nacional, a qual modifica a constituição, inclui o jovem com os mesmo direitos fundamentais que todos os cidadãos. Outro projeto que esta em andamento, na câmera, é o que compara a carteira estudantil com o RG, a documento de identificação. Mas minha maior preocupação tem sido com o jovem do semi-árido ,eles vivem uma realidade social diferente dos demais do pais. O futuro de uma criança, de um adolescente, de um jovem que vive no lugar mais seco, mais escasso do Brasil, é terrível. Pensando nisso, fizemos vários projetos sugerindo que parte do Fundo Nacional do Crescimento Regional fosse destinado para o estudo do semi-árido, com emenda reforma tributária, fizemos também o projeto obrigando que parte desse fundo o que for destinado ao nordeste,50% fosse destinado ao semi-árido. Fizemos discurso palpitantes na tribuna, na câmera dos deputados defendendo, cobrando a criação do ministério do semi-árido. Acho que a bandeira do futuro é o semi-árido.

7- O que você tem a dizer sobre a repercussão que teve o seu comentário sobre homossexuais no twitter?

Acho muito bom e importante que essa discussão seja leva e propagada na sociedade, tem muitos projetos no congresso nacional que são ameaças para sociedade. O pl1222, que regulamenta a lei contra a homofobia, ele esta cheio de vícios e sutilezas perigosas, por exemplo, você vai ter seu direito de liberdade religiosa, seu direito de liberdade de expressão censurada. Não é preconceito, se você não concorda com a prática homossexual e você expressar essa opinião, por lei, você será preso de três a cinco anos de cadeia. A postura homossexual tem que ser respeitada, mas não pode ser transformada em uma classe privilegiada. Nos fizemos um projeto na câmera para que o homossexual não adotasse crianças na situação de casal, independente da sua preferência sexual você pode adotar uma criança na condição de solteiro. Você dizer que uma pessoa do sexo masculino será mãe de uma criança, você dizer que uma mulher será pai de uma criança é descaracterizar o papel da família, que é algo instituído por Deus, está escrito nas as escrituras. Devemos preservar a família, pois ela é a instituição ainda mais importante e sempre será.

8- Nestes últimos anos percebemos um aumento de denuncias sobre corrupção, inclusive envolvendo paraibanos. Você acha que esse aumento de denuncias se deve ao crescimento da corrupção, ou de uma melhora na justiça?

Acho que isso se deve, em grande parte, a informação, principalmente a traves da impressa. Temos hoje a internet, na qual rapidamente as informações chegam à sociedade. O que mais tem contribuindo para que esses fatos venham à tona, para que a coisa funcione e ande no Brasil tem sido a impressa e a cobrança da sociedade através dela.

9- Para finalizarmos, quais são seus planos para (ou na) política? Podemos esperar uma candidatura nessa eleição de 2010?

Sim, nos iremos tentar voltar a Câmera de Deputados, colocarei meu nome a disposição para que a Paraíba decida qual o futuro político que teremos. A Paraíba que precisa de novos representantes, precisa renovar seu quadro político, precisa de mudanças, precisa de novos conceitos políticos, e temos defendidos conceitos novos e esperamos nessa eleição alcançar isso.

2 comentários:

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  2. Realmente ele tem ótimos exemplos na família o pai Walter Brito e os Gaudêncios, tenha paciência.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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